MINISTÉRIO INFANTIL

NUVEM DE TESTEMUNHAS

Era uma vez, na Escócia, há muito tempo, uma menininha chamada Mary Slessor. Ela nasceu em uma família muito simples na cidade de Aberdeen e logo cedo precisou trabalhar em uma fábrica.

O som das máquinas de tecer era a trilha sonora de sua infância, pois ela trabalhava longas doze horas por dia, seis dias por semana. Ela só conseguia estudar um pouquinho, mas usava todo o seu tempo livre para ler a Bíblia, que era seu livro favorito e sua maior escola.

Enquanto trabalhava no tear, tecendo panos, Mary sentia em seu coração que Deus a estava chamando para uma aventura muito especial e distante! Ela sabia que precisava ir para a África, para a região de Calabar (onde hoje é a Nigéria), para ajudar pessoas que ainda não conheciam o amor e a salvação de Jesus. Ela trabalhou por anos a fio, com muito sacrifício, juntando o dinheiro necessário para a longa viagem. O chamado de Deus era mais forte que o cansaço e, quando estava pronta, ela disse: “Lá vou eu!”

Chegando na África, Mary mostrou uma coragem que parecia não ter fim! Ela foi morar sozinha entre as tribos mais distantes, que logo aprenderam a respeitá-la e amá-la. As pessoas daquelas tribos a chamavam de “Ma” ou “A Grande Mãe” por tudo o que ela fazia por eles.

Sabe por que ela era chamada de “Ma”? Porque ela estava sempre, sempre correndo!

Graças ao seu entusiasmo, seu auto-sacrifício e a grandeza de seu caráter, Mary ganhou a devoção de todas as tribos da Nigéria e o apreço de todos os europeus que a conheceram. Ela recebeu os títulos de “Rainha dos Canibais” e “Mãe de Todos”, dados por aqueles que viram sua vida de dedicação total.

Mary correu gloriosamente a carreira que lhe estava proposta e recebeu o prêmio em 1915, quando morreu no campo missionário. A história dessa menina simples que virou a “Rainha” de milhares de corações nos ensina que, não importa de onde viemos, quando temos o chamado de Deus, coragem e um coração disponível, podemos ser usados por Ele para mudar o mundo e iluminar muitas vidas!

"Valeria a pena morrer, se assim uma alma pudesse nascer de novo.” - Mary Slessor

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