Tem coisas que só o evangelho faz por você… e por todo o mundo!

O evangelho possui um poder que nenhuma outra mensagem ou esforço humano é capaz de reproduzir. Ele não apenas informa, orienta ou melhora comportamentos; ele transforma a pessoa na sua essência. Há coisas que somente o evangelho pode fazer, porque ele age onde nenhuma estrutura, técnica ou ideologia consegue alcançar: no coração. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. Ele gera fé que não depende de circunstâncias favoráveis, amor que não busca reconhecimento e esperança que não se esgota diante das dificuldades. Essas marcas não pertencem apenas ao passado da conversão ou ao futuro da eternidade, mas operam agora, no presente, e carregam um potencial de impacto que atravessa fronteiras, culturas e gerações.

A história de Epafras nos lembra que Deus não está à procura dos mais famosos, habilidosos ou influentes, mas dos fiéis. Não foi o apóstolo Paulo quem plantou a igreja em Colossos, e sim alguém pouco conhecido, que creu na mensagem e se dispôs a anunciá-la. Aos olhos humanos, ele poderia ser considerado fraco, limitado e sem expressão, mas o evangelho que ele carregava era vivo e frutífero. Deus tem prazer em usar pessoas assim: conscientes de suas limitações, mas convencidas do poder da mensagem que anunciam.

Cada envio é um ato de obediência e também de dependência. Reconhecemos que não temos controle sobre os resultados, mas temos certeza de que o evangelho continua frutificando onde é semeado com fidelidade.

O evangelho verdadeiro não se confunde com autoajuda nem se parece com um discurso de prosperidade que promete facilidade e sucesso terreno. Ele não disfarça o sofrimento, não oferece atalhos e não esconde que seguir a Cristo envolve renúncia e entrega. Sua boa notícia não é que o ser humano pode se tornar melhor por esforço próprio, mas que Deus interveio na história por meio de Cristo para salvar pecadores. Quando essa mensagem é compreendida com clareza, comunicada com fidelidade e recebida com fé, ela produz fruto visível e duradouro.

Epafras nos inspira com três convicções fundamentais que sustentam qualquer obra missionária: a clareza na mensagem que se anuncia, a fidelidade em transmiti-la sem distorções e a confiança profunda no poder do evangelho para transformar vidas. Ele não confiou na própria capacidade, mas na eficácia da palavra de Deus. Foi assim que uma igreja nasceu onde antes não havia nada além de incredulidade e paganismo.

Ao enviarmos missionários – Jéssica e Hávilla - não nos movemos apenas por necessidade ou estratégia, mas por convicção. Quem crê no evangelho participa naturalmente da missão que ele realiza. A fé verdadeira não se acomoda, o amor genuíno não se isola e a esperança que vem de Cristo não se restringe a quem a recebeu. Enviar alguém não é abrir mão de uma pessoa, mas multiplicar a presença da Igreja onde ainda não há testemunho. É confiar que Deus continua utilizando pessoas comuns para fazer avançar sua obra extraordinária.

Cada envio é um ato de obediência e também de dependência. Reconhecemos que não temos controle sobre os resultados, mas temos certeza de que o evangelho continua frutificando onde é semeado com fidelidade. Assim como Epafras foi instrumento em um lugar improvável, cremos que o Senhor pode usar quem vai e quem sustenta, quem fala e quem intercede. Não buscamos glória humana, mas nos alegramos por fazer parte de algo que não começou em nós e não termina conosco.

Que nossa disposição seja marcada pela mesma consciência: somos fracos, mas carregamos uma mensagem poderosa; somos limitados, mas servimos a um Deus que age além de nós; somos poucos, mas movidos por uma esperança que não conhece barreiras. O evangelho nos chama, nos envia e nos sustenta. E é por isso que seguimos participando da missão com alegria, confiança e entrega.